quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Amy, Amy, Amy. ♥


AS SUAS DOBRAS NO LIVRO DA ESTANTE


O que aconteceu com as marcas dos seus passos, que simbolizava todo seu sacrifício pra chegar até a mim. A chuva apagou?
Que o tempo foi o mais cruel contigo e comigo, que deixou o passado sendo presente,  e o presente sendo o futuro que não vivemos, e nem gostamos de viver. Que pra você, eu sou um menino que acorda de um pesadelo, sempre buscando um sonho. Que pra mim, você é intencionalmente o causador daquela lembrança, meio acinzentada por ser velha, meio robusta pelo seu curto tempo, ensanguentada por doer demais.
Essas lembranças, por adentrar entre os meus olhos, que pela idade já não enxergam mais, é que escrevo sem saber se o modelo da letra escrita no papel, te agradaria ou que de repente, não tirasse meu charme á todo início de paragrafo, que sempre te fazia interessar-se por meu jeito canhoto de lhe escrever cartas bonitas.
Que sendo um homem desprovido de belas feições, hoje te roga á mais pura sinfonia de dor, que me satisfaz ao chegar aos teus conhecimentos, pois sei que dirás que sempre foi amado, mas nunca amou-me.
E na perfeição escrita, apagarei com gestos bruscos, toda vez que me lembrar-te-ei em cima daquele balanço, no qual te levou ao mais infinito gesto de perfeição, chamando toda sua atenção aqui, dentro de mim.

RELÓGIO


De vez em nunca, olho ao longe, para encontrar no tempo a paisagem que nos serviu para alguma coisa.
Você incentiva qualquer passo mal dado, mas quando chego ao seu alcance, desvia-se de mim, portando-se como vitima das minhas lágrimas.
Posso entender teu olhar, prontificando-se a me querer para todo sempre, sem mais nem menos, com altos e baixos, com fel na garganta, só para provar teu doce vocabulário?
Preciso de absolutos Não. Querendo o bem-estar de quem lê, é preciso querer-me ao seu lado.