segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Debruçar-me


E contudo, eu me rendi ao desejo, e declarei palavras bonitas, por meio de uma carta com aromas sentimentais: “Debruçar-me em teu colo e nos faça por inteiro, eternos em minha memória.”

E debruçado na janela do apartamento, pedindo  a coragem de um suicida, criando e enfatizando a necessidade dos seus carinhos, e com copo de vinho, onde tudo era noturno, e me absorvia toda energia, e sem forças me forçava a acreditar em algum dia,  sempre delirando solitário, e escrevendo ponto finais em pensamento, que antecipava a frase “Eu não a amo”, acreditando amenizar dores e sofrimento, que sem resultados se mostrava tão forte quanto a própria vontade de viver;

Agora é quase impossível achar-me em lágrimas que pareciam eternas;
É fácil deter-me quanto ao amor,  e quanto me sinto certo ao afastar-te de mim, e jogar em uma lixeira papéis com canções e rimas, declarações e poesias, cartas mal escritas, emoções mal vividas, e marcas de desenhos com corações deformados, que  recordava meus sonhos: corações porque te desejava, deformado porque tu não sabias.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Gaga, Lady.



Livre de qualquer pensamento triste.

Que a alegria sirva para melhorar momentos, dilatar pensamentos e instruir caminhos.
Que venha sem reticências, começando em Bossa Nova e terminando, por momento, em ritmos quentes.
Que incomode poucos,  já que o simples  jeito de ser alegre, não interessa á todos; somente ao corpo, vida e  alma.
E a tenha por qualquer coisa distinta, e que saiba usa-lá em momentos em que percebes tuas incertezas.
Mas que não à tenha sempre em mãos,  e que seja eterna aos olhos, mente e coração.