quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Deduções Eloquentes

Um passeio pela praça desmanchada pelo tempo, então eu me entristeço. E antes o que era um frio corroendo por dentro, hoje são entulhos sentimentais entalados, estreitos. Era o vão de menor distância entre eu e você, que se transformava no precipício noturno, pra parecer difícil estarmos perto ou juntos.
Se almas pudessem sentir cheiro, essência ou desespero; mas Leve alma, de pesados gritos orgulhosos se perpetuando em meus ouvidos com frases rasgadas de emoção e lavada de qualquer razão.
Rogou-me tanto desamor que o vento só me trouxe faíscas. Atiraste tantos verdades! Mas o que são verdades atiradas com pressa, com dor? E nem quem eu deixasse, (tu não me acertou com verdades, mas soluços), pois eu sou parte de qualquer outra parte desse passado que nos deixou.
O segundo do agora: -passado novo, que lhe foi presente e já morreu no antigo, mas à qualquer dúvida, foi guardado na memória- me restou o sono, a dor e o reencontro de outra precipitação da qual te farei vítima, e com os dedos lhe escreverei saudades, e do olhar deslealdade.



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Som De Outubro.

Quem, ao longo do tempo se julgou capaz de ocultar tuas palavras em sorrisos discretos?
Restou-me ingredientes sinceros que me dilataram os olhos pra eu entender que a dúvida do que eu sentia, realmente é simples de se entender.
Tenho uma derivação de atitudes misturadas com momentos. Sou distinto de amor, e no jogo sou  inimigo do rei e amante da rainha.

Me dirá um sábio: "Você foi um menino mal"
Direi contente: - "Eu sou um menino mal"

Nem que lamente ao eterno ardo de não te ter ao meu lado,  lhe digo bem objetivo que suas reações, de longe são as mais perfeitas! E me trate como quiser sou totalmente, com dor e alegria, seu; me entrego sem harmonia por que a canção da guerra, tinha uma harmonia doce, triste, sincera e a minha inclui a sentimentalidade de um garoto qualquer, do qual você gostou de ter, e de quem eu aprendi a ser.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Sempre de Mãos Vazias

O que te insistiu enxergar seu lugar aqui?
Sem sinalizadores do amanhã, sem previsões do acontecer, escondendo a dor de deixar (com dor) um amor, que na partida lhe suou lindas palavras, sem ao menos te sonhar voltando.
E aquela voz que tu adjetiva de tudo quanto é maneiras, e que é única  referencia inicial na lembrança do "faz tempo", pois igual aquela, nenhuma se compara.
E no seu íntimo tudo estava com dor, sem reparos sentimentais, entristecendo cada dia em que merecesse mais do que um "bom-dia".
Contudo, passou-lhe despercebido a chance de perguntar-se sobre a vida, sobre o tempo. Onde estou me  fazendo á diferença? Onde deixamos cair o nosso combinado do Pra Sempre? O que vale ou o que valeu apena ser?