quarta-feira, 15 de julho de 2015

Um texto ímpar

Ter alguém para quem dar a desculpa de não dormir é tão importante quanto não ter alguém para não pensar quando for se deitar. Estranhar ficar sem  boa noite outras tantas vezes  pronunciado com um tom de quem quer dormir rápido. Acostumar-se só por uma noite a ter que relaxar sem dizer o quanto você a amou naquele dia, com em nenhum outro dia que não será revivido, só lembrado. Mandar telepáticamente um boa noite amor, e ter dúvidas se foi entregue?   Tantas tecnologias e eu esqueci de gravar-te dizendo que me amava, pra noites como essa, onde não consigo dormir sem você. É falso o quanto finjo não me importar, ou o quanto me tento a não deixar trasparecer sem parecer tão normal. Vai ver que estamos numa superficialidade onde o que se encaixa num quebra cabeça amoroso pessoal é alguém que você conheceu há 2 minutos. O amor: Se o sinto então o tenho. Mas se o tenho como explico? (Não escreva sonambulo)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Desencontrando Pra Encontrar (carta)

Te encontrar: as vezes eu consigo e tem outras que eu não chego perto. Mas encontrar você não é diƒícil.  É só imaginar nuvens com formatos estranhos, um gramado verde e dois corpos no chão observando a natureza (eu e você). Posso te encontrar num sorisso e saber que eu faço parte dessa felicidade. Te encontro num reggae ou num pop romântico. Te encontro nos sonhos e se te encontrar nos pesadelos, corro pra te beijar e com certeza ele vai virar um sonho de novo. Te encontro na minha hora de almoço, procurando sem qualquer pista mas com uma fé infalivél que te encontrarei, só pra sentir tuas mãos macias que me envolve num carinho totalmente indescritível. Te encontro no Grindr, te encontro na musica la’solitude do Renato Russo, te encontro no primeiro quadro que eu recebi na vida e te encontro no ukulele que ainda não comprei. Nesses encontros,  percebi que você nasceu pra ser encontrado por mim. Eu te amo.

Do seu sempre,  Thiago

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Eu Sou Chuva

Perceber um pingo de chuva no chão, vindo na direção do nada.
É estar á par do tédio. Um comum remédio, mas qualquer coisa resolve. Talvez é só o silêncio do tédio que incomoda. É um vasto de argumentos sendo  a gota de chuva infinita: não evapora, não diminui, segue um fluxo total do desconhecido ciclo.
Talvez quero ser um pingo de chuva. Deixando meu rastro. Quero juntar minha turma e saber que hoje é uma tarde triste, enfeitar o céu, com outros pingos decididos a molhar qualquer palpite indeciso sobre a chuva.
Só ouça o barulho que eu faço. Sou um pingo da água vinda do céu. Se junte, não és feito de açúcar. Tuas mãos e lábios, são objetivos fáceis. Não espere outra chuva de verão.