segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Simples, mas sou saudade.

E na falta clichê que denomina qualquer sentimento avulso, passo a escrever o que o Novembro de outrora e suas intensidade, causou ao meu lado equilibrado e destemido,  que na noite de hoje foi trocado pelo cigarro.
Eu escrevo sobre saudade.
Ler suas cartas, letras tímidas, porém discretas, trouxe a sentimentalidade de como foi ter lido-as na primeira ver.
Eu, ignorante, traduzo saudade.
Insistentemente tenho sua fragrância  no mais alto subconsciente do meu eu, que um tanto mais triste, se pendura no que hoje você determina passado
Eu canto saudade.
Seu presente está no poema que você não entendeu, e no calendário marcado com lápis, vermelho, na data do dia 27 (subentendendo-se  sua falta de memória e a importância do que não se pode esquecer).
Eu leio saudade.
Na tarde cinzenta me tenho reagindo com indiferença á todos esses pontos de interrogação, e maquiavélica A Solidão, que com todas as pretensões se debatem com o orgulho, que restou de seus ensinamentos, caso eu sentisse saudade.