quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Monstro Colecionador De Corações Partidos

No dia(noite) em que nos conhecemos, você estava alto, com seu  poder de persuasão a flor-da-pele [e se me reservas desculpas] não lembro a data, mais foi por volta de 21:45; sabe-se tudo, e que eu estava tímido e também recordei que não fumava frequentemente.
Te esperei  conhecer por um tempo determinado, até a hora em que eu aprendi a te chamar pelo nome, mas eu gostei mesmo foi do sobrenome: Lembra lealdade, que ouvia-se de sua voz, meio rouca -culpa do ópio, e  que mais tarde descobri que era assim toda vez que sua emoção se dispunha de sentimentos enormes causados por alguma outra coisa sem explicação.- 
E verdadeiramente, foi os primeiros minutos em que te amei demais. No intenso destino coberto de seriedade, um jovem anti-careta, predomina em meu olhar, cativando-me no sorriso normal, incompreendido, fascinante e destemido. 
Eu estava feliz e doente, lembra? Cheio de preocupações (e você ir embora tarde da noite, também era uma preocupação). Mas se hoje deu errado, é porque tudo começou errado:
Você me pedia beijos com gosto gostoso, mas eu estava (mal)acompanhado. Gosto de coisas certas, e as erradas são pra outras horas onde não envolve ninguém além de mim. Começamos errado: Desde então, foram pertubações em cima de turbilhões de coisas que maltratava-nos, para ficarmos juntos. Trocava incentivo por determinação, e você me achava estranho.
Até brigas causadas por você, afetava á mim e todos ao meu redor, mas continuava te amando.
Você quebrou o Record de brigas que já tive com alguém. Cheguei a te odiar e odiar, mas era passageiro como a onda é no mar, e a chuva é na terra.
De certo, compreendo minha insensibilidade. Mas também! Olha no que me tornei: O Monstro Colecionador De Corações Partidos, e você a vítima, rotulada de desenvolvida entre tolos sócio-patéticos no qual o seu óculos de lentes ilusórias te deixou cego. 
Mas o tempo passa, e os ventos soam fortes. E o passado foi o presente que lhe perturba, e a saudade é a solidadão que te devora.