Perceber um pingo de chuva no chão, vindo na direção do nada.
É estar á par do tédio. Um comum remédio, mas qualquer coisa resolve. Talvez é só o silêncio do tédio que incomoda. É um vasto de argumentos sendo a gota de chuva infinita: não evapora, não diminui, segue um fluxo total do desconhecido ciclo.
Talvez quero ser um pingo de chuva. Deixando meu rastro. Quero juntar minha turma e saber que hoje é uma tarde triste, enfeitar o céu, com outros pingos decididos a molhar qualquer palpite indeciso sobre a chuva.
Só ouça o barulho que eu faço. Sou um pingo da água vinda do céu. Se junte, não és feito de açúcar. Tuas mãos e lábios, são objetivos fáceis. Não espere outra chuva de verão.