sexta-feira, 30 de março de 2012

(:

Estou mais tentativo, mais observador. Criador dos meus desejos limitados, mas desejos.
Se é isso que eu queria, é isso que eu vou enfrentar.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Distante mais perto.

Não sei, talvez eu esteja me forçando a acreditar que seremos felizes.
Talvez eu esteja queimando o meu cigarro, sem acreditar que realmente estou fumando. Talvez era só imaginação, que tomou conta de nosso jeito de nos imaginar. Nosso sentimento de carência, que fingiu ser amor; nossa saudade, que de longe é tão perfeita, e de perto, nem lembrada é.
O que acontece com você? Que leva toda a culpa, por eu não poder estar bem?

segunda-feira, 26 de março de 2012

Uma noite, lendo Pablo Neruda.

Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas: 
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava. 
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.


Pablo Neruda

quinta-feira, 22 de março de 2012

E você desvive.





Você desmonta como se fosse um castelo de cartas da manga; quebra como um lápis já cansado de ser usado; se parte ao meio igual como uma folha sem valor; você logo no começo, chora pensando que os sentimentos se foram nas lágrimas, mas eles voltam, e como se fossem uma espada amiga que já tenha ferido vários de seus inimigos, ela lhe cortará com um sorriso dizendo ser soberana e traíra, como uma lenda se sobressai, sem pedir licença, algo parecido como uma bebida desvendada a mais doce e também a mais alcoólica, que ao beber-la não terás  chances de ir ao céu, pois o perdão está antes de ingerir o pecado com intenções egoístas.



Medo das próprias palavras,

Quero me viciar em drogas alienadas da sociedade, quero me viciar no amor, que deixei de amar; quero o vício de não fumar. Eu quero ser viciado naquele sonho, em que você aparecia do meu lado e me beijava; quero a prática do vício em meu sistema, e ser um dia eu tiver problemas, vou me viciar no sono, e dormir pra não acordar.

sens de l'amour.

07 dias, e eu espero como um bebêdo depois de 4 copos de Château Lafite Rothschild, se perguntado aonde está o 5º.

Garotos incríveis, encontramos ao nos desesperarmos.

Desfragmento, xingo, humilho. Arrebento, desconcerto, fecho as portas, fecho o meu coração, enxugo minhas lágrimas, desacredito no amor, freio a paixão, evito palavras, limito carinhos, e congelo beijos. Desfaço o romance, aplaudo o ódio, e sorriu pra ilusão, sendo amigo do ciúmes.
Eu, desde sempre, te amo  inacreditavelmente;
No quesito -estarmos juntos- você é merecedor de todos os elogios, pois me aguentar, não só pelo amor, mas pela felicidade de viver, é uma guerra, que você tem que vencer todos os dias e que eu me orgulho totalmente.

Máscaras, pra quê?


O que te faz acreditar em um amigo? A verdade que ele conta, ou a consideração que ele impõe para que acredite nele, sem nenhuma dúvida? O quanto eu erro, aprendendo o que eles tentam me ensinar por indiretas, que hoje classifico como máscaras. Qual é o medo de explicar ao seu irmão, que o que ele pensa, ou o que ele faz, é errado? O que isso atrapalhará no crescimento da sua amizade? O que custa como amigo, lhe dizer palavras, que para um bom amigo basta? Irônico  é dizer pra si mesmo, que sua máscara é pro bem das coisas, do jeito que elas são.

O que há de melhor, em uma noite á sós.

Em todas as noites que eu me sentir só:
Vou cuidar de mim, por alguns instantes; vou ouvir musica no fone, e cantar com o meu francês errado sem lembrar de ninguém. Vou conhecer o meu eu, que há tempos está confuso, sobre o que é charme e o que é  defeito. Vou explorar minha criatividade, desenhado meus pés, que não sabem ficar no chão. Vou riscar e-mails e números antigos em minha agenda. Procurar razão em meus sentimentos;  Talvez eu não estaria só por completo. Quem saiba eu não o conheça, para assumir o Só, que me acompanha.















sexta-feira, 9 de março de 2012

M, de menino marcador.

" Mas meu peito enfim, é tudo banal.
 Quando choram alto. E deitam-se no asfalto.
Pra dizer que querem partir mais não.
Querem partir mais não... Querem partir mais não.

Se eu fosse grande, como sei que posso ser.
Quando tudo me explicar. Quando tudo conspirar a meu favor.
Eu lhe mostro de onde vem, o meu pavor do escuro. "

quinta-feira, 8 de março de 2012

Lentamente, dor.

Você se arrisca em um passo, você se estende pelos pedaços de corações, que te perseguiu até esse instante.
Você apressa os passos, pra não deixar quem te deixou, a frente daquilo que você tirava cor;
Você se esforça nos passos, pra aprender o grande significado do que nesse passado, tudo lhe ensinou.
Interpreta os casos, como se fosse um matador, olhando a presa, a analisando o seu golpe, grande golpe.
E  do que vale, deslizar frieza, no momento certo, onde meras terias que deslizar amor?
Amarra promessas, judiando-as com farpadas e fazendo de ti, rei de outrora, que me visita sempre, olhando simplesmente, ao meu olhar que ao teu sonhar, te dissimulou.

Eu, Lorran, sobre Thiago.

 nas minhas loucuras, tive um amigo. e este amigo chama thiago. mas este tal de thiago me estressou e estamos de mal, porém logo voltaremos a nos falar, porqe amo ele; ( Escrito por Lorran, como se eu estivesse escrito. )

Saudadear.

O que você esperava de mim? Um sentimento comum, me invadiu em tempos passados, e me trouxe até você. Não lembro qualquer dia sem você, que me fizesse reclamar de saudade.
Todos as horas, inquietantes longe de você, e toda musica que toca alta, nos ouvidos sentimentais, que me destruísse por dentro. Meus braços que hoje percebe a falta do seu peso. Meus lábios, sem teus beijos, que hoje se molha em lágrimas; meus lençóis que gritam, pedindo teu perfume; minha lucidez, que só está em equilíbrio, com seu sorriso maduro.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Le nuit.

É, vivemos mais um dia. Esses meus dias, cheio de segredos. Angustia de tirar meu sono, e pavor do futuro. Cresço rapidamente, e aproveito tão mais precisamente do que o resto. Movo meus andares para nunca chegarem a ser um circulo: eu não quero ver o que deixei pelo caminho. Nessa noite, de estrelas que estão lá, mas se escondem e que eu não sei porque. Essa escuridão, que é tão vazia quanto á um deserto em noites chuvosas. Esse coração, que é de todos, e de um só. Que de forma mais precisa, precisa do preenchimento de cada um de seu espaço. Anoiteceu, e minhas palavras serão copiadas. Do que vale ser santo de errantes pecados?

Rastejar.

Nunca consegui entender as palavras que são usadas com frequências; de bocas que já foram beijadas com frequências; de corações levianos que já amaram com frequência; de pensamentos maliciosos que são usados com frequência;
Eu me canso de tudo o que não é mais raro, e hoje se torna banal, resto ou sobra da qual eu tenho nojo.

A minha saudade

Ela não tem nome, nem memória.
Se vê tão sozinha, e rodeada de lembranças.Cria e se desenvolve em um palco de falsos amoresCai e levanta em tropeços de amizadesFoge e longe se vê bem distante, e se faz presente. Delirá de vontade de não existir; morre entre lágrimas e um recomeço de uma futura outra saudade.Se insinua a mais provocante, se veste como a mais bela, e volta aos seus Aposentos, sendo lá, a Rainha de seus desejos.

E você desvive.

Você desmonta como se fosse um castelo de cartas da manga; quebra como um lápis já cansado de ser usado; se parte ao meio igual como uma folha sem valor; você logo no começo, chora pensando que os sentimentos se foram nas lágrimas, mas eles voltam, e como se fossem uma espada amiga que já tenha ferido vários de seus inimigos, ela lhe cortará com um sorriso dizendo ser soberana e traíra, como uma lenda se sobressai, sem pedir licença, algo parecido como uma bebida desvendada a mais doce e também a mais alcoólica, que ao beber-la não terás  chances de ir ao céu, pois o perdão está antes de ingerir o pecado com intenções egoístas.