Tenho um espelho.
Vejo a minha imagem, me perco em lembranças.
Os teus olhos brilhantes, viajam em memórias. Só memórias.
O teu sentimento, os teus lábios.
Se foram, como poeira ao vento, levadas de leve.
O frio e a nevem, a liderança da minha vida.
O cigarro me veio fazer uma visita.
Ele, como o seu amor, é totalmente necessário.
Faria ao tamanho do meu ciúmes, cinzas, caso fosse fácil.
Não te conheço, garoto do espelho.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
Conversas, entre-linhas.
davi diz:
*Oi
*:)
- JÉFERSON ç diz:
*Olá Davi!
davi diz:
*? ta aí? shuashuas
- JÉFERSON ç diz:
*OI DAVI!
davi diz:
*Conseguiu esuquecer seus amores passados?
- JÉFERSON ç diz:
*Isso não importa, e não faz nenhuma diferença (;
*Aliás, o passado não é muito atraente ;D
*Como você está?
davi diz:
*ahm... que pena. vc tinha mais sentimentos antes...
- JÉFERSON ç diz:
*Os sentimentos, conforme conhecemos as pessoas, mudam, meu caro. (:
*Como você está?
davi diz:
*Eu estou maravilhosamente bem! mas acho estaria melhor se vc estivesse aqui do meu lado.
- JÉFERSON ç diz:
*Agora me quer ao seu lado ... Devo me confundir totalmente com suas palavras, ou posso desligar meu computador e ir dormir tranquilamente, como se não estivesse falado com você?
davi diz:
*Queria vc aqui pra gente pode se beijar na chuva de novo!!!
- JÉFERSON ç diz:
*Não é o que queria, quando lhe disse tudo aquilo em textos enormes e desgastantes!
*Realmente o passado não nos importa!
terça-feira, 21 de junho de 2011
Gritar.
Aqui a acção simplifica-se
Derrubei a paisagem inexplicável da mentira
Derrubei os gestos sem luz e os dias impotentes
Lancei por terra os propósitos lidos e ouvidos
Ponho-me a gritar
Todos falavam demasiado baixo falavam e escreviam
Demasiado baixo
Fiz retroceder os limites do grito
A acção simplifica-se
Porque eu arrebato à morte essa visão da vida
Que lhes destinava um lugar perante mim
Com um grito
Tantas coisas desapareceram
Que nunca mais voltará a desaparecer
Nada do que merece viver
Estou perfeitamente seguro agora que o Verão
Canta debaixo das portas frias
Sob armaduras opostas
Ardem no meu coração as estações
As estações dos homens os seus astros
Trémulos de tão semelhantes serem
E o meu grito nu sobe um degrau
Da escadaria imensa da alegria
E esse fogo nu que pesa
Torna a minha força suave e dura
Eis aqui a amadurecer um fruto
Ardendo de frio orvalhado de suor
Eis aqui o lugar generoso
Onde só dormem os que sonham
O tempo está bom gritemos com mais força
Para que os sonhadores durmam melhor
Envoltos em palavras
Que põem o bom tempo nos meus olhos
Estou seguro de que a todo o momento
Filha e avó dos meus amores
Da minha esperança
A felicidade jorra do meu grito
Para a mais alta busca
Um grito de que o meu seja o eco.
Do poeta francês, Raymond Abellio.
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