quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tempo pequeno, para ser verdade: A minha saudade.



Que não tem nome, nem memória.
Se vê tão sozinha, e rodeada de lembranças.
Cria e se desenvolve em um palco de falsos amores
Cai e levanta em tropeços de amizades
Foge e longe se vê bem distante, e se faz presente.
Delirá de vontade de não existir; morre entre lágrimas e um recomeço de uma futura outra saudade.
Se insinua a mais provocante, se veste como a mais bela, e volta aos seus Aposentos, sendo lá, a Rainha de seus desejos.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.



Ana Jácomo