sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Devolve?

Lembrar-te-i de coisas marcantes e farei de seus sorrisos, lágrimas insistentes.
Algum tempo depois, lhe insisto de imediato o estabelecimento da felicidade em minha cubículo egoísta. 
Onde o meu instinto faltou, o sentimento tomou as rédias. E o que a intuição errou, foi tomada pela imaginação do querer. 
Os dias começam em uma sequência de feridas mal cuidadas.
Estranhamente não sinto a felicidade tomando meu íntimo, e pensando na loucura da vida, sentia que não dominava minhas ideias, e os meus planos dilatava-se fazendo sentir a proporção do realismo que nos envolvia, e na vastidão inferior que me tomava á alma, o amor foi o auge da colisão entre eu e você. Então eu fui um poço de auto-delitos. Lá você se machuca, e se confessa com o espelho.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Monstro Colecionador De Corações Partidos

No dia(noite) em que nos conhecemos, você estava alto, com seu  poder de persuasão a flor-da-pele [e se me reservas desculpas] não lembro a data, mais foi por volta de 21:45; sabe-se tudo, e que eu estava tímido e também recordei que não fumava frequentemente.
Te esperei  conhecer por um tempo determinado, até a hora em que eu aprendi a te chamar pelo nome, mas eu gostei mesmo foi do sobrenome: Lembra lealdade, que ouvia-se de sua voz, meio rouca -culpa do ópio, e  que mais tarde descobri que era assim toda vez que sua emoção se dispunha de sentimentos enormes causados por alguma outra coisa sem explicação.- 
E verdadeiramente, foi os primeiros minutos em que te amei demais. No intenso destino coberto de seriedade, um jovem anti-careta, predomina em meu olhar, cativando-me no sorriso normal, incompreendido, fascinante e destemido. 
Eu estava feliz e doente, lembra? Cheio de preocupações (e você ir embora tarde da noite, também era uma preocupação). Mas se hoje deu errado, é porque tudo começou errado:
Você me pedia beijos com gosto gostoso, mas eu estava (mal)acompanhado. Gosto de coisas certas, e as erradas são pra outras horas onde não envolve ninguém além de mim. Começamos errado: Desde então, foram pertubações em cima de turbilhões de coisas que maltratava-nos, para ficarmos juntos. Trocava incentivo por determinação, e você me achava estranho.
Até brigas causadas por você, afetava á mim e todos ao meu redor, mas continuava te amando.
Você quebrou o Record de brigas que já tive com alguém. Cheguei a te odiar e odiar, mas era passageiro como a onda é no mar, e a chuva é na terra.
De certo, compreendo minha insensibilidade. Mas também! Olha no que me tornei: O Monstro Colecionador De Corações Partidos, e você a vítima, rotulada de desenvolvida entre tolos sócio-patéticos no qual o seu óculos de lentes ilusórias te deixou cego. 
Mas o tempo passa, e os ventos soam fortes. E o passado foi o presente que lhe perturba, e a saudade é a solidadão que te devora.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Deduções Eloquentes

Um passeio pela praça desmanchada pelo tempo, então eu me entristeço. E antes o que era um frio corroendo por dentro, hoje são entulhos sentimentais entalados, estreitos. Era o vão de menor distância entre eu e você, que se transformava no precipício noturno, pra parecer difícil estarmos perto ou juntos.
Se almas pudessem sentir cheiro, essência ou desespero; mas Leve alma, de pesados gritos orgulhosos se perpetuando em meus ouvidos com frases rasgadas de emoção e lavada de qualquer razão.
Rogou-me tanto desamor que o vento só me trouxe faíscas. Atiraste tantos verdades! Mas o que são verdades atiradas com pressa, com dor? E nem quem eu deixasse, (tu não me acertou com verdades, mas soluços), pois eu sou parte de qualquer outra parte desse passado que nos deixou.
O segundo do agora: -passado novo, que lhe foi presente e já morreu no antigo, mas à qualquer dúvida, foi guardado na memória- me restou o sono, a dor e o reencontro de outra precipitação da qual te farei vítima, e com os dedos lhe escreverei saudades, e do olhar deslealdade.