segunda-feira, 16 de abril de 2012

Costume de lembrar.

Eu pensei que pudesse esquecer certos velhos costumes.
Eu pensei que já nem me lembrasse de coisas passadas. Eu pensei que pudesse enganar a mim mesmo dizendo, que essas coisas da vida em comum não ficavam marcadas.
Não pensei que me fizessem falta umas poucas palavras, dessas coisas simples que dizemos antes de dormir.
De manhã o bom dia na cama a conversa informal. O beijo depois o café o cigarro e o jornal.
Os costumes me falam de coisas de fatos antigos. Não me esqueço das tardes alegres com nossos amigos.
Um final de programa fim de madrugada, o aconchego na cama, a luz apagada.
Essas coisas só mesmo com o tempo, se pode esquecer.
E então eu me vejo sozinha como estou agora. E respiro toda a liberdade que alguém pode ter.
De repente ser livre até me assusta, me aceitar sem você certas vezes me custa. Como posso esquecer dos costumes se nem mesmo esqueci de você?

Esquecimentos diários.

Esquecer. Difícil pra você? - lembro-me que você não esquece, substitui. ( Estrou tentando conter um comportamento cortês nas palavras, pois certamente você irá ler. )
Substituiu uma pessoa que te ama, por um lugar: lugares existem por todos os cantos do universo. Da  galáxia, existem milhares, bilhares. É importante números pra você? ( Além da data do nosso namoro ).
Qual é a sua, não lutar pelo que era seu? Fazer um fight. Jogar, ameaçar, existir na minha vida, por mais que perca! Perca tentando? Arisque-se! Tenho que te ensinar até isso?
E das suas atitudes: eu me dei o direito de sair da sua vida, e você chorou igual ao bebezão idiota. Aceitou o fato, sem se quer deixar os limites do seu amor falar mais alto. Criar coragem de não desistir de mim. Lembra quando disse que não desistiria de mim, Lembra? Não, talvez não. Eu e minha palavras mentirosas e infantil.
Mas existe algo que eu sou incapaz de aceitar, datado como indiferente, inseguro.
É que o seu amor é pouco. Você quer que eu saia do caminho. Só não sabia como fazer, eu sei ...
Saber dói, e esqueço todo dia do diário modo de como eu te amo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

uma Tola Afortunada, de Jack Johnson.

Ela tem tudo planejado /Ela sabe do que tudo se trata
E quando alguém duvida dela/ Ou canta músicas sem ela / Ela é tão hummmm

She's got it all figured out / She knows what everything's about /And when anybody doubts her,
Or sings songs without her/ She's just so mmm 


Ela sabe que o mundo é só seu palco/ Então ela nunca irá se comportar mal
Ela agradece pelo o que lhe deram/ Cara, eles quase a transformaram/ Em uma hmmm


She knows the world is just her stage / And so she'll never misbehave /She gives thanks for what they gave her/ Man, they practically made her/  Into a mmm 

Ela é aquela que tropeça quando fala/ Dos sete filmes estrangeiros que ela assistiu
É uma tola com tanta sorte/ Ela é muito boa pra ser verdade
Ela é uma tola com tanta sorte/ Ela é tão hmmm

 She's the one that stumbles when she talks about / The seven foreign films that she's checked out
Such a fortunate fool /She's just too good to be true / She's such a fortunate fool / She's just so mmm 


Ela tem tudo planejado/ Ela sabe do que tudo se trata
Mas quando alguém duvida dela/ Ou canta músicas sem ela/ Ela é tão hmmm


 She's got it all figured out / She knows what everything's about / And when anybody doubts her
Or sings songs about her/ She's just so mmm 

Ela é aquela que tropeça quando fala Então, talvez, não devemos falar/ É uma tola com tanta sorte
Ela é muito boa pra ser verdade/ Ela é uma tola com tanta sorte/ Ela é tão hmmm

She's the one that stumbles when she talks about it / So maybe we shouldn't talk about
Such a fortunate fool/ She's just too good to be true / She's such a fortunate fool/ She's just so mmm 


Fortunate Fool - Jack Johnson -

segunda-feira, 9 de abril de 2012

" Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam. "

Lispector Clarice não existe. E tem gente desabrochando por pouco; por grandes da PopMusic; Pelos donos das suas próprias alienações. Pelos maiores mentirosos: " Viva em pró do amor de um namoro, sofra, escreva sobre isso, e dê continuidade a todo esse lixo." E Clarice, pra mim, ainda não existe: " A palavra é o meu domínio sobre o mundo. " 35 Anos sem Clarisse.

A lógica dos meus pensamentos.

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas as vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: Quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida." (Clarice Lispector)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Millôr Fernandes e as Palavras.

Millôr e os fabulosos pensamentos da Classe Média

Se você quer vencer na vida, tome nota. Quando estiver numa reunião e alguma frase brilhante lhe vier à cabeça substitua-a rapidamente por algumas frases joias da mediocridade nacional:

"Eu adoro vestidos transparentes, mas não na minha mulher".
"Quem trabalha não tem tempo de ganhar dinheiro".
"Reconheço que Bergman é um grande diretor, mas eu vou ao cinema é para me divertir".
"Quem tem o maior preconceito contra os negros são os próprios negros, assim que podem casam com branca".

Vai ser sucesso.

Millôr Fernandes

sexta-feira, 30 de março de 2012

(:

Estou mais tentativo, mais observador. Criador dos meus desejos limitados, mas desejos.
Se é isso que eu queria, é isso que eu vou enfrentar.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Distante mais perto.

Não sei, talvez eu esteja me forçando a acreditar que seremos felizes.
Talvez eu esteja queimando o meu cigarro, sem acreditar que realmente estou fumando. Talvez era só imaginação, que tomou conta de nosso jeito de nos imaginar. Nosso sentimento de carência, que fingiu ser amor; nossa saudade, que de longe é tão perfeita, e de perto, nem lembrada é.
O que acontece com você? Que leva toda a culpa, por eu não poder estar bem?

segunda-feira, 26 de março de 2012

Uma noite, lendo Pablo Neruda.

Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas: 
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava. 
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.


Pablo Neruda

quinta-feira, 22 de março de 2012

E você desvive.





Você desmonta como se fosse um castelo de cartas da manga; quebra como um lápis já cansado de ser usado; se parte ao meio igual como uma folha sem valor; você logo no começo, chora pensando que os sentimentos se foram nas lágrimas, mas eles voltam, e como se fossem uma espada amiga que já tenha ferido vários de seus inimigos, ela lhe cortará com um sorriso dizendo ser soberana e traíra, como uma lenda se sobressai, sem pedir licença, algo parecido como uma bebida desvendada a mais doce e também a mais alcoólica, que ao beber-la não terás  chances de ir ao céu, pois o perdão está antes de ingerir o pecado com intenções egoístas.



Medo das próprias palavras,

Quero me viciar em drogas alienadas da sociedade, quero me viciar no amor, que deixei de amar; quero o vício de não fumar. Eu quero ser viciado naquele sonho, em que você aparecia do meu lado e me beijava; quero a prática do vício em meu sistema, e ser um dia eu tiver problemas, vou me viciar no sono, e dormir pra não acordar.

sens de l'amour.

07 dias, e eu espero como um bebêdo depois de 4 copos de Château Lafite Rothschild, se perguntado aonde está o 5º.

Garotos incríveis, encontramos ao nos desesperarmos.

Desfragmento, xingo, humilho. Arrebento, desconcerto, fecho as portas, fecho o meu coração, enxugo minhas lágrimas, desacredito no amor, freio a paixão, evito palavras, limito carinhos, e congelo beijos. Desfaço o romance, aplaudo o ódio, e sorriu pra ilusão, sendo amigo do ciúmes.
Eu, desde sempre, te amo  inacreditavelmente;
No quesito -estarmos juntos- você é merecedor de todos os elogios, pois me aguentar, não só pelo amor, mas pela felicidade de viver, é uma guerra, que você tem que vencer todos os dias e que eu me orgulho totalmente.

Máscaras, pra quê?


O que te faz acreditar em um amigo? A verdade que ele conta, ou a consideração que ele impõe para que acredite nele, sem nenhuma dúvida? O quanto eu erro, aprendendo o que eles tentam me ensinar por indiretas, que hoje classifico como máscaras. Qual é o medo de explicar ao seu irmão, que o que ele pensa, ou o que ele faz, é errado? O que isso atrapalhará no crescimento da sua amizade? O que custa como amigo, lhe dizer palavras, que para um bom amigo basta? Irônico  é dizer pra si mesmo, que sua máscara é pro bem das coisas, do jeito que elas são.

O que há de melhor, em uma noite á sós.

Em todas as noites que eu me sentir só:
Vou cuidar de mim, por alguns instantes; vou ouvir musica no fone, e cantar com o meu francês errado sem lembrar de ninguém. Vou conhecer o meu eu, que há tempos está confuso, sobre o que é charme e o que é  defeito. Vou explorar minha criatividade, desenhado meus pés, que não sabem ficar no chão. Vou riscar e-mails e números antigos em minha agenda. Procurar razão em meus sentimentos;  Talvez eu não estaria só por completo. Quem saiba eu não o conheça, para assumir o Só, que me acompanha.















sexta-feira, 9 de março de 2012

M, de menino marcador.

" Mas meu peito enfim, é tudo banal.
 Quando choram alto. E deitam-se no asfalto.
Pra dizer que querem partir mais não.
Querem partir mais não... Querem partir mais não.

Se eu fosse grande, como sei que posso ser.
Quando tudo me explicar. Quando tudo conspirar a meu favor.
Eu lhe mostro de onde vem, o meu pavor do escuro. "

quinta-feira, 8 de março de 2012

Lentamente, dor.

Você se arrisca em um passo, você se estende pelos pedaços de corações, que te perseguiu até esse instante.
Você apressa os passos, pra não deixar quem te deixou, a frente daquilo que você tirava cor;
Você se esforça nos passos, pra aprender o grande significado do que nesse passado, tudo lhe ensinou.
Interpreta os casos, como se fosse um matador, olhando a presa, a analisando o seu golpe, grande golpe.
E  do que vale, deslizar frieza, no momento certo, onde meras terias que deslizar amor?
Amarra promessas, judiando-as com farpadas e fazendo de ti, rei de outrora, que me visita sempre, olhando simplesmente, ao meu olhar que ao teu sonhar, te dissimulou.

Eu, Lorran, sobre Thiago.

 nas minhas loucuras, tive um amigo. e este amigo chama thiago. mas este tal de thiago me estressou e estamos de mal, porém logo voltaremos a nos falar, porqe amo ele; ( Escrito por Lorran, como se eu estivesse escrito. )

Saudadear.

O que você esperava de mim? Um sentimento comum, me invadiu em tempos passados, e me trouxe até você. Não lembro qualquer dia sem você, que me fizesse reclamar de saudade.
Todos as horas, inquietantes longe de você, e toda musica que toca alta, nos ouvidos sentimentais, que me destruísse por dentro. Meus braços que hoje percebe a falta do seu peso. Meus lábios, sem teus beijos, que hoje se molha em lágrimas; meus lençóis que gritam, pedindo teu perfume; minha lucidez, que só está em equilíbrio, com seu sorriso maduro.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Le nuit.

É, vivemos mais um dia. Esses meus dias, cheio de segredos. Angustia de tirar meu sono, e pavor do futuro. Cresço rapidamente, e aproveito tão mais precisamente do que o resto. Movo meus andares para nunca chegarem a ser um circulo: eu não quero ver o que deixei pelo caminho. Nessa noite, de estrelas que estão lá, mas se escondem e que eu não sei porque. Essa escuridão, que é tão vazia quanto á um deserto em noites chuvosas. Esse coração, que é de todos, e de um só. Que de forma mais precisa, precisa do preenchimento de cada um de seu espaço. Anoiteceu, e minhas palavras serão copiadas. Do que vale ser santo de errantes pecados?

Rastejar.

Nunca consegui entender as palavras que são usadas com frequências; de bocas que já foram beijadas com frequências; de corações levianos que já amaram com frequência; de pensamentos maliciosos que são usados com frequência;
Eu me canso de tudo o que não é mais raro, e hoje se torna banal, resto ou sobra da qual eu tenho nojo.

A minha saudade

Ela não tem nome, nem memória.
Se vê tão sozinha, e rodeada de lembranças.Cria e se desenvolve em um palco de falsos amoresCai e levanta em tropeços de amizadesFoge e longe se vê bem distante, e se faz presente. Delirá de vontade de não existir; morre entre lágrimas e um recomeço de uma futura outra saudade.Se insinua a mais provocante, se veste como a mais bela, e volta aos seus Aposentos, sendo lá, a Rainha de seus desejos.

E você desvive.

Você desmonta como se fosse um castelo de cartas da manga; quebra como um lápis já cansado de ser usado; se parte ao meio igual como uma folha sem valor; você logo no começo, chora pensando que os sentimentos se foram nas lágrimas, mas eles voltam, e como se fossem uma espada amiga que já tenha ferido vários de seus inimigos, ela lhe cortará com um sorriso dizendo ser soberana e traíra, como uma lenda se sobressai, sem pedir licença, algo parecido como uma bebida desvendada a mais doce e também a mais alcoólica, que ao beber-la não terás  chances de ir ao céu, pois o perdão está antes de ingerir o pecado com intenções egoístas.