sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Do Abraço Ao Furto


Toda vez que ele importava-se em amar, o amor lhe faltaria.
E nos momentos que suponho ter carinho, é só o absurdo da carência que me  faz enxergar ilusões.
Mas qual erro é esse que te obriga a fugir de prisões confortáveis, prisioneiro?
Se quem te prende é o amor, que lhe diz: -eu te amo- sem questionar ser o dono do seu coração!
Por inteiro se sentia incapaz de refletir sobre o que tua consciência lhe gritava, e no fundo no fundo, sabia que era melhor parar com tais abusos a quem era teu.
Mas de tantas confusões sobre a realidade alheia e a sua mentalidade mesquinha, resolveu por hora tirar seu coração por inteiro e com força de um morto vivo, joga-lo no mar, com a esperança de sentir (somente) amor ao som da água.

Nenhum comentário:

Postar um comentário